segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Amor sem Interesse


Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. 
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. 
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. 
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; 
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; 
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; 
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; 
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. 
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. 
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor. ( I Co. 13)